sábado, 19 de junho de 2010

Hoje na solidão do quarto, fico pensando o que foi e o que será. O passado, o presente e o futuro, nada disso me importa mais. O passado tratei de esqucer, como quem espanta uma mosca por cima do ombro. O presente não tem nada de presente, o futuro não me interessa mais. Vivo a vida como alguém que já cantou todas as canções que conhecia e agora não há mais nada para cantar. Sigo a vida assim, apático, inerte como quem vê a vida passando numa tela de cimema, num filme de comédia, entediado pelas piadas de mal gosto que vivo minuto a minuto, segundo a segundo. um dia pretendo deixar para trás o futuro também da mesma forma que deixei o presente, já que não há nada nele que seja bom, ou que eu queira esperar. Esperar do futuro é esperar por algo que nunca vai ser, que nunca vai acontecer. Não há mais nada que eu queira do futuro, fiz e vivi tudo o que pude e é só o que eu vou ter.

Um breve relato: quem sou Eu

não sou nenhuma série de tv, então não tente me acompanhar nem entender. Sou assim mesmo e é tudo o que eu vou ser. Vivo a minha vida, da forma que posso e me der na cabeça, ou seja minuto a minuto, passo a passo sozinho, sempre sozinho com meus pensamentos que procuro guardar para mim. não tente me entender, sou assim mesmo, como uma mistura explosiva, corrosiva e altamente inflamável. Não procuro compreenção, já passei dessa fase, tenho minha vida e é tudo o que eu vou ter, sou mesmo assim e é assim que eu vou ser.

Vivo a minha vida um minuto de cada vez, passo a passo segundo a segundo, não olho mais para trás não há mais nada para olhar. Sigo a minha vida sempre em frente, no meio da escuridão e da neblina numa curva perigosa em algum lugar que eu não conheço sempre na contra-mão. O futuro é tão incerto como a via de mão única que eu percorro cada dia cada minuto cada segundo, sem olhar para trás sem me arrepender. Meu futuro nem mesmo eu sei e é melhor que seja assim mesmo, vivo a vida assim mesmo, sem rumo sem destino, no meio da escuridão no meio da neblina numa curva sempre na contra-mão, só, sem olhar para trás sem ter do que me arrepender.